quinta-feira, 20 de abril de 2017

                      Artes e Atualidades

   Academicismo, e a arte acadêmica no Brasil

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 A arte acadêmica ou academicismo, foi um movimento artístico de origem italiana, na cidade de Florença, no século XVI, na qual o artista faz suas obras seguindo regras ditadas por uma escola ou academia de arte, de maneira alheia a novas concepções de arte, visando manter a tradição do estilo artístico desenvolvido no renascimento. 
       
       No Brasil, a arte acadêmica teve início com a fundação da Academia Imperial de Belas Artes, em 1816, por incentivo da Missão Artística Francesa e o mecenato de Dom Pedro II e encerrou-se com a incorporação de sua sucessora republicana, a Escola Nacional de Belas Artes, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1931. O academismo, importado da Europa, dominou as artes plásticas no Brasil até o início do século 20. Por isso, prevaleciam temas históricos e mitológicos nas pinturas daquele período, temas típicos do neoclassicismo.
     
      Uma das características gerais da pintura acadêmica é seguir os padrões de beleza da Academia de Belas Artes, ou seja, o artista não deve imitar a realidade, mas tentar recriar a beleza ideal em suas obras, por meio da imitação dos clássicos, principalmente os gregos, na arquitetura e dos renascentistas, na pintura. Mais tarde, no século XX, a arte de vanguarda começou a ganhar espaço no Brasil e a partir daí outros movimentos começaram a ganhar força.


Fonte: Livro: "A arte de fazer arte";
Históriadasartes.com.br
educação.uol.com.br

Artes- Pinturas roubadas de Van Gogh

Pinturas de Van Gogh roubadas voltam a museu de Amsterdã

Obras furtadas há 14 anos foram encontradas há seis meses na Itália

POR 
Quadro "Vista do mar em Scheveningen", de Vincent van Gogh - MICHAEL KOOREN / REUTERS


Os quadros "Vista do Mar de Scheveningen", de 1882, e "Congregação Deixando a Igreja Restaurada em Nuenen", de 1884, são de um período que foi crucial para o desenvolvimento do mestre pós-impressionista como pintor.AMSTERDÃ — Dois quadros de Vicent Van Gogh, roubados em 2002, foram exibidos nesta terça-feira pela primeira vez em 14 anos no Museu Van Gogh, em Amsterdã. As obras foram recuperadas pela polícia anti-Máfia de Nápoles, em setembro de 2016. Na época, o museu informou, em nota oficial, que as pinturas estavam “relativamente em boas condições”.
— Elas voltaram — disse o diretor do museu Van Gogh, Axel Rueger, antes da revelação das pinturas, cada uma avaliada em 50 milhões de euros por investigadores da polícia italiana seis meses atrás. — Nunca pensei que poderia dizer estas palavras.
As obras foram descobertas no interior da Itália em setembro, atrás de uma parede falsa de uma vila que procuradores disseram pertencer a Raffaele Imperiale, acusado de operar um esquema internacional de tráfico de cocaína.
O primeiro quadro, que mostra um único barco sacudido pelas ondas pouco distante da praia sob um céu holandês melancólico, é importante para o museu por ser o único trabalho da fase do pintor em Haia, onde estudou.
'Congregação Deixando a Igreja Restaurada em Nuenen', de Van Gogh - MICHAEL KOOREN / REUTERS
A outra pintura retrata uma igreja de Brabante, província do sul holandês onde o pai de Van Gogh foi ministro. Após sua morte, o artista acrescentou figuras enlutadas vestidas de preto ao quadro como homenagem.
— As crianças estão de volta em segurança agora e estão realmente seguras — disse Rueger depois de retirar uma tela e mostrar as obras enquadradas atrás de uma armação grossa de vidro — Elas irão permanecer aqui por muitas gerações futuras.Os investigadores italianos acreditam que Imperiale esteja morando em Dubai, onde administraria uma construtora. As prisões de 11 membros da suposta quadrilha em janeiro, incluindo um que se tornou testemunha do Estado, levou os investigadores às pinturas.
Elas desapareceram em 2002, quando ladrões usaram uma escada para subir no teto do museu e invadiram o edifício, uma ação que só demorou quatro minutos, escapando em seguida graças a uma corda.
Foi um "milagre" as obras não terem sofrido grandes danos nos 14 anos seguintes, disse Rueger.


                                                                        Cubismo


cubismo é um movimento artístico que surgiu no século XX, nas artes plásticas, tendo como principais fundadores Pablo Picasso e Georges Braque e tendo se expandido para a literatura e a poesia pela influência de escritores como John dos Passos e Vladimir Maiakovski.O quadro "Les demoiselles d'Avignon", de Picasso, 1907 é conhecido como marco inicial do cubismo.[1] Nele ficam evidentes as referências a máscaras africanas, que inspiraram a fase inicial do cubismo, juntamente com a obra de Paul Cézanne.
O cubismo tratava as formas da natureza por meio de figuras geométricas, representando as partes de um objeto no mesmo plano. A representação do mundo passava a não ter nenhum compromisso com a aparência real das coisas.[2]Historicamente o cubismo originou-se na obra de Cézanne, pois para ele a pintura deveria tratar as formas da natureza como se fossem cones, esferas e cilindros. Entretanto, os cubistas foram mais longe do que Cézanne. Passaram a representar os objetos com todas as suas partes num mesmo plano. É como se eles estivessem abertos e apresentassem todos os seus lados no plano frontal em relação ao espectador. Na verdade, essa atitude de decompor os objetos não tinha nenhum compromisso de fidelidade com a aparência real das coisas.[3]pintor cubista tenta representar os objetos em três dimensões, numa superfície plana, sob formas geométricas, com o predomínio de linhas retas. Não representa, mas sugere a estrutura dos corpos ou objetos. Representa-os como se movimentassem em torno deles, vendo-os sob todos os ângulos visuais, por cima e por baixo, percebendo todos os planos e volumes.

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quarta-feira, 19 de abril de 2017

                      Artes e Atualidades 

 Parlamento britânico aprova antecipação das eleições

Foram 522 votos a favor e 13 contra a proposta da primeira-ministra Theresa May de que eleições ocorram em 8 de junho.


Parlamento britânico durante votação para antecipar eleições no Reino Unido  (Foto: Handout / PRU / AFP)


O Parlamento britânico aprovou nesta quarta-feira (19), por 522 votos a favor e 13 contra, a antecipação das eleições no Reino Unido para o dia 8 de junho, proposta da primeira-ministra, Theresa May.

A medida precisava dos votos de dois terços dos 650 deputados para ser aprovada, já que a Lei de Parlamentos de Prazo Fixo de 2011 determinou que, a partir de 2015, as eleições parlamentares britânicas devem ocorrer a cada cinco anos - e alterar isso depende do Legislativo.

Estas serão as segundas eleições gerais britânicas em dois anos, após a votação de maio de 2015, com o referendo sobre a saída da União Europeia no meio.

Anteriormente, a renovação do Parlamento estava prevista apenas para 2020. A sugestão de May de antecipação é apoiada em pesquisas que indicam um alto índice de popularidade, o que lhe dá segurança em apostar em sua continuidade no cargo – o partido que obtiver a maioria de cadeiras indica seu líder como primeiro-ministro.

May no Parlamento

Antes da votação, Theresa May defendeu no Parlamento seu projeto. Ela disse que antecipar o pleito é a “coisa certa e responsável” a fazer. “Acredito que neste momento de enorme significado nacional deve haver unidade aqui em Westminster, não divisão”, disse. “Por isso, a coisa certa e responsável a fazer é que todos aqui votem por uma eleição geral”.
A justificativa da premiê para pedir a antecipação das eleições foi de que ela precisa de uma "liderança forte e estável" para negociar o Brexit, como ficou conhecida a retirada do Reino Unido da União Europeia. Esse processo, iniciado há cerca de três semanas após o acionamento do artigo 50 do Tratado de Lisboa, deve durar ao menos dois anos.
"Precisamos de uma eleição geral e precisamos agora", disse, ao anunciar que enviaria o pedido ao Parlamento.
Segundo a BBC, hoje, o Partido Conservador detém uma maioria parlamentar frágil, a ponto de integrantes da própria legenda - que se opõem ao governo - o obrigarem a voltar atrás em algumas posições.
No entanto, pesquisas de opinião sugerem que as eleições podem resolver esse problema.
Especialistas ouvidos pelos jornal britânico "The Daily Telegraph" apontam que 56 assentos hoje nas mãos dos trabalhistas podem ir para os conservadores. Assim, o partido liderado por May teria uma maioria mais folgada no Parlamento.
Apoio da oposição
A proposta de May foi celebrada pelo líder da oposição ao governo de Theresa May, o trabalhista Jeremy Corbyn, que garantiu que o seu partido daria o apoio para a aprovação.
As pesquisas mais recentes apontam se tratar de um momento favorável para os conservadores, avalia John Curtice, professor de Política da Universidade Strathclyde. As médias das últimas consultas populares apontam que os conservadores têm o apoio de 42% da população, enquanto os trabalhistas têm 26%, o suficiente para dar à premiê uma "maioria significativa", de acordo com a France Presse.
A premiê escocesa, Nicola Sturgeon, afirmou que a antecipação do pleito abre uma nova possibilidade para que a Escócia escolha o seu futuro. O país, que se opõe à retirada do bloco econômico europeu, precisa da aprovação do parlamento britânico para realizar um segundo plebiscito sobre a sua retirada do Reino Unido. A estratégia para permanecer na União Europeia encontrou dura oposição do governo de Theresa May.


Fonte: G1.globo.com.br


ARTES

Monet lidera leilão de arte impressionista e moderna em NY

Quadro 'Le bassin aux nymphéas' foi arrematado por US$ 27 milhões.
Quadro da mexicana Frida Kahlo alcançou US$ 8 milhões.

O quadro do pintor francês Claude Monet 'Le bassin aux nymphéas'  (Foto: Reprodução / Christie's)

O quadro do pintor francês Claude Monet "Le bassin aux nymphéas" foi arrematado nesta quinta-feira (12) por US$ 27 milhões e obteve o maior preço entre as obras leiloadas na sessão de arte impressionista e moderna de Casa Christie's em Nova York.
O leilão ofereceu um total de 52 lotes e também contou com mais uma obra de destaque do impressionista francês, "Au petit-gennevilliers", que foi vendida por US$ 11,3 milhões.
Já a segunda obra mais cara da noite foi o retrato "Jeune femme à la rose (Margherita)", do artista italiano Amedeo Modigliano, arrematada por US$ 12,7 milhões.
O leilão da Christie's também esteve marcado pela variedade de obras do espanhol Pablo Picasso e pelo recorde conseguido por um dos quadros da artista mexicana Frida Kahlo.
A Christie's leiloou um total de nove obras do pintor espanhol, o autor com mais peças na sessão, das quais oito foram vendidas. Entre as obras se destacaram "Homme assis", vendida por US$ 8 milhões, e o retrato impressionista "Buste d'homme", que alcançou US$ 3 milhões.
Também brilharam os traços da modernista mexicana Frida Kahlo, com o famoso quadro "Dos desnudos en el bosque (La tierra misma)", que foi arrematado por US$ 8 milhões, um recorde para uma obra de arte latino-americana na Christie's.
Outros destaques da noite foram Pierre-Auguste Renoir, Georges Braque, René Magritte (com até quatro obras leiloadas) e Paul Cézanne.
O leilão de arte impressionista e moderna da Christie's continuará nesta sexta (13) com uma segunda sessão com novos lotes em Nova York.
A Christie's arrecadou um total de US$ 141 milhões entre os 52 lotes de arte vendidos nesta quinta, um número muito inferior aos US$ 318 milhões obtidos na última terça (10) na sessão de arte contemporânea e de pós-guerra.

ARTES

Três obras do mineiro Amilcar de Castro ganham destaque no Rio no próximo mês

Avaliadas em R$ 7 milhões, elas serão expostas no Centro, Leblon e Arpoador


RIO - Uma das esquinas mais movimentadas da cidade, o encontro das avenidas Rio Branco e Presidente Vargas, vai convidar à contemplação a partir do mês que vem. Além das três naves neoclássicas da Igreja da Candelária, o local passará a abrigar um imponente portal de ferro acobreado assinado pelo artista mineiro Amilcar de Castro (1920-2002). Feita em 1997, com altura equivalente a um prédio de dois andares, a escultura monumental, sem título, que hoje está em Nova Lima, Minas Gerais, é uma das três obras do neoconcretista, avaliadas em R$ 7 milhões, que ganharão destaque na paisagem do Rio em junho. As outras, que, somadas ao portal, representarão três características diferentes no trabalho de Amilcar, ficarão em pontos nobres da Zona Sul: Arpoador e final do Leblon.
A chegada das obras monumentais do artista mineiro à cidade nasce da parceria entre o Instituto Amilcar de Castro e a Prefeitura do Rio, articulada pela galerista carioca Silvia Cintra, que desde a morte do artista é a responsável por seu espólio no Rio. E, no que depender dela, as ruas da cidade serão cada vez mais povoadas por arte brasileira.


— Eu quero que essa moda pegue! — brinca Silvia, instigando outros galeristas a seguirem seus passos. — Já não tenho mais nada para provar a ninguém. Minha galeria anda sozinha. Agora está na hora de ver meus artistas plantados na cidade.
Silvia, cuja galeria está completando 30 anos, tem uma ligação especial com Amilcar. O mineiro foi o primeiro artista a ser representado por ela, em 1982.
— Ele foi importantíssimo na minha vida profissional. Além de ter sido um dos meus grandes amigos, me emprestou o olhar e a competência que ele tinha para ver arte e atuar como artista. Foi assim que aprendi a me comportar profissionalmente — conta.
O imenso portal de chapa grossa, corte e dobra vai sair de Nova Lima — cidade mineira onde está sediado o Instituto Amilcar de Castro — e chegar à Avenida Presidente Vargas sob regime de comodato de dois anos, que podem ser renovados.
— Já queríamos colocar algum monumento naquele lugar — diz Carlos Roberto Osorio, secretário de Conservação do Rio, pasta hoje responsável pelas obras de arte públicas. — O portal do Amilcar é perfeito. O local emblemático reforça a obra e vice-versa.
Outra escultura de Amilcar, "Estrela", de 2,40m de diâmetro e que desde 1996 está instalada no Largo das Artes, no Centro, vai ganhar mais visibilidade: será instalada na Praia do Leblon, próxima à estátua do jornalista Zózimo Barrozo do Amaral (1941-1997), homenageado em 2001.
Iole de Freitas quer doar obra para a Lagoa
"Estrela", de 1996, é uma réplica que o artista fez de uma escultura premiada na Bienal de São Paulo de 1953. A original tinha 50 centímetros de diâmetro. A posterior, de chapa de ferro mais fina, mas em escala maior, foi confeccionada justamente sob encomenda da prefeitura.
— O Rio foi uma cidade maravilhosa na vida do meu pai. Foi onde ele fez os melhores amigos e encontrou o movimento do qual fez parte e que culminou no Manifesto Neoconcreto — conta o artista plástico Rodrigo de Castro, responsável pela negociação dos comodatos.
O local escolhido para a obra, em frente à Rua Jerônimo Monteiro, tem significado especial para a família do artista.
— Moramos durante anos nessa rua. É como se colocássemos ali uma placa do tipo "aqui viveu o artista..."—- diz Rodrigo. — O neoconcreto é carioca e nasceu ali. O pessoal ia para aquela casa e bebia, discutia... Tem tudo a ver.
A terceira obra do escultor ainda não foi definida, mas também virá de Nova Lima em regime de comodato e terá características específicas:
— Queremos que seja uma escultura de corte e chapa grossa, com cerca de 30cm de espessura. A ideia é ter três trabalhos de tipos diferentes — explica Rodrigo, que pensou no Arpoador como destino.
Nos planos de Silvia, o Rio deveria ganhar uma espécie de circuito Amilcar de Castro, com outras obras do artista espalhadas pelas ruas.
— Seria lindo, mas não dá — afirma Rodrigo. — Preciso levar as obras para exposições, comercializá-las... Não posso simplesmente doá-las em comodato ao Rio. Três é um número bom e, acredito, o limite.
Silvia, porém, segue empenhada em pôr na cidade obras de grandes nomes que representa. O próximo da lista é a escultora Iole de Freitas, que confirma seu desejo de doar uma obra, em comodato, para o espelho d’água da Lagoa Rodrigo de Freitas — local que abrigou a "Estrela" de Tomie Ohtake, instalada em 1986 e retirada em 1990, degradada por falta de manutenção.
— A intervenção de esculturas contemporâneas no espaço urbano é fundamental para a ampliação cultural do Rio — diz Iole. — Como meu trabalho lida especificamente com essa relação entre arte e arquitetura, acho que é o momento certo para colocá-lo na cidade.
Há dois anos articulando a vinda do portal de Amilcar, Silvia resolveu arcar com os custos de transporte e instalação, já que a negociação com a prefeitura estava difícil:

http://oglobo.globo.com/cultura/tres-obras-do-mineiro-amilcar-de-castro-ganham-destaque-no-rio-no-proximo-mes-4854816
ARTES

Redes sociais aumentam sensação de solidão, diz estudo

Pesquisa feita por psicólogos americanos aponta que usar sites como Facebook, Twitter e Snapchat por mais de duas horas dobra as chances de sentir isolado socialmente.





Rede sociais estão fazendo com que nos sintamos mais solitários, aponta um estudo realizado por psicólogos americanos.
A pesquisa, publicada no Periódico Americano de Medicina Preventiva, aponta que acessar sites como Twitter, Facebook e Snapchat por mais de duas horas por dia dobra a probabilidade de alguém se sentir isolado.
Os cientistas argumentam que a exposição a representações idealizadas da vida de outras pessoas também faz com que sintamos inveja delas.
"Não sabemos o que veio antes - o uso de redes sociais ou a sensação de isolamento social", diz a coautora do estudo Elizabeth Miller, professora de Pediatria da Universidade de Pittsburgh.
"É possível que jovens adultos que se sentiam isolados socialmente recorreram às redes sociais. Mas pode ser que o uso cada vez mais intenso de mídia social levou eles a se sentirem isolados do mundo real."

Interações

Quase 2 mil adultos com idades entre 19 e 32 anos foram entrevistados quanto a seu uso de redes como Twitter, Facebook, Instagram, Pinterest, Snapchat e Tumblr.
O estudo sugere que quanto mais tempo uma pessoa fica online, menos tempo ela tem para interações no mundo real.
A navegação pelas redes sociais também pode despertar sentimentos de exclusão - inveja, por exemplo -, como quando se vê fotos de amigos se divertindo em eventos para os quais não se foi convidado.
"É importante estudar isso, porque há uma epidemia de problemas mentais e de isolamento social entre jovens adultos", afirma Brian Primack, da Escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh.
"Somos criaturas sociais, mas a vida moderna tende a nos isolar em vez de nos aproximar. Apesar das redes sociais aparentemente criarem oportunidades de socialização, o estudo aponta que elas não têm o efeito que esperamos.

cientista descobrem super-terra considerada promissora pra a busca de sinais de vida

ATUALIDADES

Cientistas descobrem super-Terra considerada promissora para a busca de sinais de vida.








A última edição da revista “Nature” apresenta a descoberta de LHS 1140b, um planeta que circunda a estrela LHS1140, na constelação de Cetus, a 39 anos-luz de distância do nosso Sistema Solar, e apresenta características que o tornam um forte candidato para que os cientistas o explorem mais detalhadamente atrás de evidências de vida extraterrestre.
A órbita do planeta é vista praticamente de perfil aqui da Terra e os cientistas são capazes de analisar detalhes de sua composição quando ele passa em frente à LHS1140, bloqueando um pouco de sua luz, o que acontece a cada 25 dias.
Para a existência de vida da forma como nós a conhecemos, um planeta deve ter água líquida na superfície e manter uma atmosfera. O planeta LHS1140b está no meio da chamada “zona habitável” de sua estrela, onde é possível existir água líquida.
A LHS 1140 é uma anã vermelha, menor e mais fria do que o nosso Sol. Assim, embora o LHS 1140b esteja dez vezes mais próximo da sua estrela do que a Terra do Sol, ele recebe apenas metade da luz solar que recebemos aqui. Quando estrelas vermelhas anãs são jovens, elas emitem uma radiação que pode ser prejudicial para as atmosferas dos planetas que as orbitam. Mas, no caso da LHS1140, sua radiação é menor que a de outras estrelas de pouca massa.

Maior que Terra

Os astrônomos estimam que a idade do planeta deve ser de pelo menos 5 bilhões de anos. Eles também concluíram que ele tem um diâmetro 1,4 vez maior do que o da Terra - quase 18 mil quilômetros. Mas com uma massa em torno de sete vezes maior que a Terra e, portanto, uma densidade muito maior, isso implica que o exoplaneta é provavelmente feito de rocha, com um núcleo de denso de ferro.
O tamanho grande do planeta significa que ele pode ter tido um oceano de magma fervente em sua superfície por milhões de anos. Este mar fervente de lava poderia produzir vapor para a atmosfera muito tempo depois que a estrela perdeu brilho, reabastecendo a superfície do planeta com água.
Para os autores, esta super-Terra pode ser o melhor candidato para futuras observações para estudar e caracterizar sua atmosfera, se ela de fato existir. "É o exoplaneta mais emocionante que vi na última década," disse o autor principal Jason Dittmann do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica. "Dificilmente poderíamos esperar um alvo melhor para realizar uma das maiores procuras da ciência - buscar evidências de vida além da Terra".
"As condições atuais da anã vermelha são particularmente favoráveis - a LHS 1140 gira mais lentamente e emite menos radiação de alta energia do que outras estrelas similares de baixa massa", explica outro membro da equipe, Nicola Astudillo-Defru, do Observatório de Genebra, na Suíça.

Atualidades

No Brasil, um em cada dez alunos de 15 anos é vítima de bullying  

No Brasil, aproximadamente um em cada dez estudantes de 15 anos é vítima frequente de bullying nas escolas. São adolescentes que sofrem agressões físicas ou psicológicas, que são alvo de piadas e boatos maldosos, excluídos propositalmente pelos colegas, que não são chamados para festas ou reuniões. O dado faz parte do terceiro volume do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2015, dedicado ao bem-estar dos estudantes.

O relatório, feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), contou com a participação de 540.000 estudantes de 15 anos que, por amostragem, representam 29 milhões de alunos de 72 países. São 35 países-membros da OCDE e 37 economias parceiras, entre elas o Brasil. Com base nos relatos dos estudantes, o estudo classificou 9% dos jovens de 15 anos do país como vítimas frequentes de bullying, ou seja, estão no topo do indicador de agressões e mais expostos a essa situação. Em comparação com os demais países avaliados, contudo, o Brasil aparece com um dos menores “índices de exposição ao bullying”.
Segundo os dados, 17,5% dos jovens brasileiros de 15 anos disseram sofrer alguma das formas de bullying “algumas vezes por mês”; 7,8% disseram ser excluídos pelos colegas; 9,3%, ser alvo de piadas; 4,1%, serem ameaçados; 3,2%, empurrados e agredidos fisicamente. Outros 5,3% disseram que os colegas frequentemente pegam e destroem as coisas deles e 7,9% são alvo de rumores maldosos.
Em um ranking de 53 países com os dados disponíveis a respeito de bullying, o Brasil está em 43º. Em média, nos países da OCDE, 18,7% dos estudantes relataram ser vítimas de algum tipo da agressão mais de uma vez por mês e 8,9% foram classificados como vítimas frequentes.
“O bullying tem sérias consequências tanto para o agressor quanto para a vítima. Tanto aqueles que praticam o bullying quanto as vítimas são mais propensos a faltar às aulas, abandonar os estudos e ter piores desempenhos acadêmicos que aqueles que não têm relações conflituosas com os colegas”, diz o estudo, que acrescenta que nesses adolescentes estão também mais presentes sintomas de depressão, ansiedade, baixa autoestima e perda de interesse por qualquer atividade.

Satisfação e pertencimento

O levantamento mostra que os estudantes brasileiros estão acima da média no quesito satisfação com a vida: 44,6% dizem que estão muito satisfeitos, enquanto a média dos países da OCDE é 34,1%. Na outra ponta, tanto no Brasil quanto na média dos países da OCDE, 11,8% dizem que não estão satisfeitos com a vida.
No Brasil, 76,1% sentem que pertencem à escola. Entre os países da OCDE, 73% dos adolescentes dizem ter esse sentimento de pertencimento.
Quase todos os estudantes brasileiros (96,7%) querem ser escolhidos para as melhores oportunidades disponíveis quando graduarem e 63,9% querem estar entre os melhores estudantes da classe. Entre os países da OCDE, esses percentuais são, respectivamente, 92,7% e 59,2%.
O Brasil, no entanto, aparece quase no topo entre os países com estudantes mais ansiosos — 80,8% ficam muito ansiosos mesmo quando estão bem preparados para provas. A média da OCDE é 55,5%. O país é superado apenas pela Costa Rica, onde 81,2% dos estudantes relataram ansiedade nesses casos. Mais da metade dos brasileiros, 56%, disseram que ficam tensos ao estudar. A média da OCDE é 36,6%.
“Esses resultados sugerem a necessidade de relações mais fortes entre escolas e pais para que os adolescentes tenham o apoio de que necessitam, acadêmica e psicologicamente. Essa aproximação poderia contribuir muito para o bem-estar de todos os alunos”, diz o relatório.

Pais e professores

O levantamento mostrou ainda que pais e professores têm papel importante no bem-estar dos estudantes. Estudantes que têm pais interessados nas atividades escolares são 2,5 vezes mais propensos a estar entre as notas mais altas da escola e 1,9 vezes a estar muito satisfeitos com a vida. Com o apoio dos pais e responsáveis, os estudantes também têm duas vezes menos chance de se sentir sozinhos na escola e são 3,4 vezes menos propensos a estar insatisfeitos com a vida.
A participação dos professores também é importante. Estudantes que recebem apoio e suporte dos professores em sala de aula são 1,9 vezes mais propensos a sentir que pertencem à escola do que aqueles que não têm esse apoio. Aqueles que percebem que os professores são injustos com eles têm 1,8 vezes mais chance de se sentir excluídos na escola.
De acordo com o relatório, grande parte dos estudantes tem a sensação de que é injustiçada pelos professores. Em média, nos países da OCDE, 35% dos alunos relataram que sentem, pelo menos algumas vezes por mês, que seus professores pedem menos deles que dos outros estudantes; 21% acham que seus professores os julgam menos inteligentes do que são; 10% relataram que os professores os ridicularizam na frente dos outros; e 9%, que seus professores chegaram a insultá-los na frente dos demais.

Bem-estar dos estudantes

Esta é a primeira vez que o Pisa divulga dados da performance dos estudantes que dizem respeito à relação deles com os professores, à vida em casa e a como gastam o tempo fora da escola. Aplicado pela OCDE, o Pisa testa os conhecimentos de matemática, leitura e ciências de estudantes de 15 anos de idade. Em 2015, o foco foi em ciências, que concentrou o maior número de questões da avaliação.
Referência: Veja.com

Artes

 O MINIMALISMO

A palavra minimalismo reporta-se a um conjunto de movimentos artísticos e culturais que percorreram vários momentos do século XX, manifestos através de seus fundamentais elementos, especialmente nas artes visuais, no design e na música. Surgiu nos anos 60 nos Estados Unidos.
As obras minimalistas possuem um mínimo de recursos e elementos. A pintura minimalista usa um número limitado de cores e privilegia formas geométricas simples, repetidas simetricamente.
No decurso da história da arte, durante o século XX, houve três grandes tendências que poderiam ser chamadas de “minimalistas”: (manifestações minimalistas: construtivismo, vanguarda russa, modernismo). Os construtivistas por meio da experimentação formal procuravam uma linguagem universal da arte, passível de ser absorvida por toda humanidade.
A segunda e mais importante fase do movimento surgiu de artistas como Sol LeWitt, Frank Stella, Donald Judd e Robert Smithson, cuja produção tendia ultrapassar os conceitos tradicionais sobre a necessidade do suporte: procuravam estudar as possibilidades estéticas a partir de estruturas bi ou tridimensionais.
O minimalismo exerceu grande influência em vários campos de atividade do design, como a programação visual, o desenho industrial, na arquitetura. Os minimalistas produzem objetos simples em sinônimo de sofisticação.
A música minimalista nasceu com a série Composições 1960, criada por La Monte Young, esta pode ser cantada apenas com duas notas.
A literatura minimalista caracteriza-se pela economia de palavras, onde os autores minimalistas evitam advérbios e sugerem contextos a ditar significados.

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          http://brasilescola.uol.com.br/artes/minimalismo.htm