Sobreviventes de desastre de Mariana sofrem preconceito e moradores pedem volta de Samarco
Em novembro de 2015, a cidade de Mariana ganhou pouco mais de mil novos habitantes. Em sua maioria, moradores dos distritos rurais de Paracatu e Bento Rodrigues, ambos engolidos pela lama de rejeito de minério de ferro que jorrou da barragem de Fundão, operada pela Samarco, no dia 5 daquele mês.
Dois anos depois, as famílias reassentadas estão espalhadas em imóveis alugados pela empresa enquanto esperam pela reconstrução de suas comunidades, prometidas para 2019, em terrenos recentemente adquiridos pela Fundação Renova, que hoje responde pelas ações de reparação da mineradora e de suas controladoras, Vale e BHP Billiton.
As dificuldades de adaptação à rotina provisória - que, ao todo, deve durar pelo menos três ou quatro anos - começaram pelo choque com a vida urbana.
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