DARKSIDE
Este blog é um espaço cultural que tem por objetivo mostrar fatos atuais e aspectos importantes da área de Artes e Atualidades. É mantido por alunos de uma turma de 8º ano A do Ensino Fundamental Maior, do Colégio Clita Batista/2017. Foi construído com o objetivo de levar à sociedade um conjunto de informações e conhecimentos; realizar associações, produzir textos criativos e despertar a consciência crítica.
terça-feira, 31 de outubro de 2017
Atualidades
Como surgiu o Halloween?
Introdução
O Halloween é uma festa comemorativa celebrada todo ano no dia 31 de outubro, véspera do dia de Todos os Santos. Ela é realizada em grande parte dos países ocidentais, porém é mais representativa nos Estados Unidos. Neste país, levada pelos imigrantes irlandeses, ela chegou em meados do século XIX.
História do Dia das Bruxas
A história desta data comemorativa tem mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta, que acreditavam que no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam, nas casas, objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros. Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição. Com o objetivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados (2 de novembro).
Símbolos e Tradições
Esta festa, por estar relacionada em sua origem à morte, resgata elementos e figuras assustadoras. São símbolos comuns desta festa: fantasmas, bruxas, zumbis, caveiras, monstros, gatos negros e até personagens como Drácula e Frankenstein. As crianças também participam desta festa. Com a ajuda dos pais, usam fantasias assustadoras e partem de porta em porta na vizinhança, onde soltam a frase “doçura ou travessura”. Felizes, terminam a noite do 31 de outubro, com sacos cheios de guloseimas, balas, chocolates e doces.
Halloween no Brasil
No Brasil a comemoração desta data é recente. Chegou ao nosso país através da grande influência da cultura americana, principalmente vinda pela televisão. Os cursos de língua inglesa também colaboram para a propagação da festa em território nacional, pois valorização e comemoram esta data com seus alunos: uma forma de vivenciar com os estudantes a cultura norte-americana.
Críticas
Muitos brasileiros defendem que a data nada tem a ver com nossa cultura e, portanto, deveria ser deixada de lado. Argumentam que o Brasil tem um rico folclore que deveria ser mais valorizado. Para tanto, foi criado pelo governo, em 2005, o Dia do Saci (comemorado também em 31 de outubro).
A comemoração da data também recebe fortes críticas dos setores religiosos, principalmente das religiões cristãs. O argumento é que a festa de origem pagã dissemina, principalmente entre crianças e jovens, ideias e imagens que não correspondem aos princípios e valores cristãos. De acordo ainda com estes religiosos, as imagens valorizadas no Halloween são negativas e contrárias à pratica do bem. Fonte: https://www.suapesquisa.com/datascomemorativas/halloween.htmAcesso em:31/10/2017
Nahistória da dança, pode-se verificar que ela é uma das maneiras encontradas pelo ser humano de expressar sua arte e movimentos e ainda é essencial para a contribuição na história da arte. Ainda na Pré História, a dança e a música eram usadas para representar situações e muitas delas ficaram registradas nas paredes de cavernas rupestres.
A dança já era executada durante o antigo Egito, por meio da dança do ventre, para homenagear deuses e na Ásia ela tinha cunho religioso. Além disso, poderia significar a cura, a morte ou o nascimento de uma pessoa.
Na Grécia Antiga, a dança ainda podia representar algo muito importante na educação e no culto de algumas religiões. O teatro nessa época também passou a contar com cenas onde os atores dançavam durante os atos. Surgiram também as sátiras e comédias gregas. Quando o território grego foi tomado pelos romanos, suas danças também passaram a influenciar esse povo.
Na Idade Média, a influência da Igreja Católica proibiu algumas danças que continham coreografias que infringiam as diretrizes católicas. Durante o século XIV, predominavam as danças religiosas feitas pelos artesãos. Nas festas em família, essa expressão artística era muito usada pelas pessoas.
O Rei Luís XIV incentivou o balé na França e deu apoio para manifestações culturais. No início dos anos 1900, a dança contemporânea começou a ser inserida nos salões e escolas de dança. Atualmente, não existe apenas um estilo crescendo sozinho, ele acaba sofrendo influência ritmos como o rock e o jazz. Além disso, existe a influência das danças típicas no cotidiano de milhões de pessoas no mundo que expressam sua cultura por meio da dança.
Benefícios da Dança para o Corpo
Flexibilidade
Para praticar a dança, é importante muita flexibilidade. Por esse motivo, a pessoa deve realizar uma boa série de alongamentos antes de começar a praticar. Durante a própria dança, é exigido do dançarino que ele busque trabalhar o extremo de cada músculo de seu corpo e como isso pode causar dores musculares, o importante é estar preparado.
Força
Quando a pessoa dança, ela está forçando seu corpo para que ele resista ao peso corporal. Os saltos de alguns tipos de dança exigem o uso de muita força.
Resistência
Para quem pretende praticar a dança é importante acostumar o seu músculo com a série de exercícios feitas durante a coreografia. Com o corpo cada vez mais adaptado a prática de dança, você sentirá menos dores e desconforto muscular.
Bem-Estar
Com a dança, as pessoas podem criar um convívio com as pessoas e estabelecer contatos. A sensação de bem-estar é adquirida com as conversas e a convivência com outras pessoas que compartilham a pratica. Dançar acima de tudo te ajuda a manter uma vida saudável e feliz.
Acontecimentos, artistas e escritores envolvidos, ideias do movimento artístico, mudanças de rumo na literatura e arte, Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Manuel Bandeira, modernismo, revistas Klaxon e Antropofágica
Introdução
A Semana de Arte Moderna ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo, em 1922, tendo como objetivo mostrar as novas tendências artísticas que já vigoravam na Europa. Esta nova forma de expressão não foi compreendida pela elite paulista, que era influenciada pelas formas estéticas europeias mais conservadoras. O idealizador deste evento artístico e cultural foi o pintor Di Cavalcanti.
Arte Moderna
Em um período repleto de agitações, os intelectuais brasileiros se viram em um momento em que precisavam abandonar os valores estéticos antigos, ainda muito apreciados em nosso país, para dar lugar a um novo estilo completamente contrário, e do qual, não se sabia ao certo o rumo a ser seguido.
No Brasil, o descontentamento com o estilo anterior foi bem mais explorado no campo da literatura, com maior ênfase na poesia. Entre os escritores modernistas destacam-se: Oswald de Andrade, Guilherme de Almeida e Manuel Bandeira. Na pintura, destacou-se Anita Malfatti, que realizou a primeira exposição modernista brasileira em 1917. Suas obras, influenciadas pelo cubismo, expressionismo e futurismo, escandalizaram a sociedade da época. Monteiro Lobato não poupou críticas à pintora, contudo, este episódio serviu como incentivo para a realização da Semana de Arte Moderna.
Como foi
A Semana, realizada entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, foi a explosão de ideias inovadoras que aboliam por completo a perfeição estética tão apreciada no século XIX. Os artistas brasileiros buscavam uma identidade própria e a liberdade de expressão; com este propósito, experimentavam diferentes caminhos sem definir nenhum padrão. Isto culminou com a incompreensão e com a completa insatisfação de todos que foram assistir a este novo movimento. Logo na abertura, Ronald de Carvalho, ao recitar o poema Os Sapos, escrito por Manuel Bandeira, foi desaprovado pela plateia através de muitas vaias e gritos.
Embora tenha sido alvo de muitas críticas, a Semana de Arte Moderna só foi adquirir sua real importância ao inserir suas ideias ao longo do tempo. O movimento modernista continuou a expandir-se por divulgações através da Revista Antropofágica e da Revista Klaxon, e também pelos seguintes movimentos: Movimento Pau-Brasil, Grupo da Anta, Verde-Amarelismo e pelo Movimento Antropofágico.
Todo novo movimento artístico é uma ruptura com os padrões utilizados pelo anterior, isto vale para todas as formas de expressões, sejam elas através da pintura, literatura, escultura, poesia, etc. Ocorre que nem sempre o novo é bem aceito, isto foi bastante evidente no caso do Modernismo, que, a princípio, chocou por fugir completamente da estética europeia tradicional que influenciava os artistas brasileiros.
Curiosidades sobre a Semana de Arte Moderna:
- Durante a leitura do poema "Os Sapos", de Manuel Bandeira (leitura feita por Ronald de Carvalho), o público presente no Teatro Municipal fez coro e atrapalhou a leitura, mostrando desta forma a desaprovação.
- No dia 17 de fevereiro, Villa-Lobos fez uma apresentação musical. Entrou no palco calçando num pé um sapato e em outro um chinelo. O público vaiou, pois considerou a atitude futurista e desrespeitosa. Depois, foi esclarecido que Villa-Lobos entrou desta forma, pois estava com um calo no pé.
Legalizar o aborto ou não? Veja opiniões sobre o tema polêmico
A descriminalização do aborto sempre foi um assunto polêmico. Enquanto algumas pessoas são a favor de políticas públicas que atendam a mulheres que desejam, por alguma razão pessoal, interromper a gravidez, há as que se dizem totalmente contrárias.
O tema ganhou ainda mais repercussão depois que o atual presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), que é evangélico, declarou em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo que não irá pautar o tema para votação. "Só por cima do meu cadáver", disse.
Campanha a favor do aborto
No Facebook, mulheres postam fotos grávidas e apoiam quem optou por interromper a gravidezA posição do deputado fez com que algumas mulheres iniciassem uma campanha no Facebook a favor da descriminalização do aborto. A pedagoga Gabriela Moura, grávida pela segunda vez, escreveu um texto se posicionando sobre o tema. Até o momento, há mais de 33 mil curtidas e quase 8 mil compartilhamentos.
A postagem gerou um debate e então outras mulheres começaram a também postar em suas páginas fotos de quando estavam grávidas, falando da decisão de ter filhos e demonstrando apoio às mulheres que, ao contrário delas, optaram por terminar a gravidez.
"As minhas gestações são as minhas gestações e jamais poderia embasar decisões de mulheres, essas que suas histórias não conheço, essas que seus desejos não conheço, essas que suas dores e delícias não conheço, por minhas experiências felizes na gestação e maternidade", disse. "Eu sou totalmente favorável à descriminalização do aborto, ao respeito às mulheres e suas escolhas e seus corpos".
Aborto pode salvar vidas?
Para defensores da causa, a descriminalização seria benéfica e ajudaria até mesmo a salvar vidas. Um dos argumentos é que a proibição do aborto e a ilegalidade do ato não impede que nenhuma mulher aborte, mas sim que busque formas clandestinas de fazê-lo, o que acaba tendo consequências sérias. Segundo dados do Ministério da Saúde, embora não haja uma forma de fazer um cálculo exato, fazer aborto é a quinta maior causa de morte de mulheres no Brasil.
Uma pesquisa do Instituto Guttmacher, nos Estados Unidos, divulgada pela BBC, mostrou também que a taxa de abortos em países onde é legal é praticamente igual à dos países onde é ilegal.
Gravidez indesejada leva muitas mulheres a abortarem de forma clandestina, correndo risco de vida
Quem é a favor do aborto?
"Com a possibilidade de abortar legalmente em mais situações, teremos menos mulheres mortas ou aleijadas por isso, pois só assim elas terão acesso aos recursos necessários. Em vez de penalizar uma mulher por um aborto, deveríamos questioná-la sobre os motivos pelos quais ela quer ser mãe", disse em entrevista ao site UOL a presidente da ONG Católicas pelo Direito de Decidir, Maria José Rosado.
O médico Dráuzio Varella também se posicionou favorável à descriminalização do aborto. Em um texto publicado em seu site oficial, ele diz que não há princípios morais ou filosóficos que justifiquem o sofrimento e morte de tantas meninas e mães de famílias de baixa renda no Brasil. "É fácil proibir o abortamento, enquanto esperamos o consenso de todos os brasileiros a respeito do instante em que a alma se instala num agrupamento de células embrionárias, quando quem está morrendo são as filhas dos outros. Os legisladores precisam abandonar a imobilidade e encarar o aborto como um problema grave de saúde pública, que exige solução urgente".
Segundo a Oxford Dictionaries, o termo “pós-verdade” com a definição atual foi usado pela primeira vez em 1992 pelo dramaturgo sérvio-americano Steve Tesich. Ele tem sido empregado com alguma constância há cerca de uma década, mas houve um pico de uso da palavra, que cresceu 2.000% em 2016. Em um artigo publicado em setembro de 2016, a influente revista britânica “The Economist” destaca que políticos sempre mentiram, mas Donald Trump atingiu um outro patamar. A leitura de muitos acadêmicos e da mídia tradicional é que as mentiras fizeram parte de uma bem sucedida estratégia de apelar a preconceitos e radicalizar posicionamentos do eleitorado. Apesar de claramente infundadas, denunciar essas informações como falsas não bastou para mudar o voto majoritário. Para diversos veículos de imprensa, a proliferação de boatos no Facebook e a forma como o feed de notícias funciona foram decisivos para que informações falsas tivessem alcance e legitimidade. Este e outros motivos têm sido apontados para explicar ascensão da pós-verdade.
Na era da pós-verdade, é bom o retorno a algumas realidades: a ex-presidente Dilma provocou surto inflacionário, recessão e desrespeitou as leis fiscais. Mereceu o impeachment que sofreu. Seu vice foi escolhido por quem formou a chapa e votou nela. Dilma e Temer são frutos da mesma escolha partidária e eleitoral. Criticar um não é apoiar o outro, e vice-versa.
O ex-presidente Lula, que escolheu Dilma sem ouvir o partido, usando seu poder majestático, diz agora que o povo se sentiu traído quando ela fez o ajuste fiscal e quando aprovou as desonerações para as empresas. Está querendo se descolar da ex-presidente, que deixou o governo com baixo nível de popularidade. Como a aprovação do presidente Temer é ainda mais baixa, muita gente esqueceu que ela chegou a ter apenas 10% de ótimo e bom.
Lula conhece esses números e estava esperando um bom momento e lugar para fazer essa separação de corpos entre ele e a sua sucessora. Escolheu um jornal estrangeiro, para ter menos contestações às suas invenções. Escolheu criticar dois pontos que acha que são antipáticos: o ajuste fiscal e a transferência de dinheiro para empresários. Ajuste, como as dietas, ninguém gosta de fazer. É apenas necessário quando há um descontrole como o criado pela Dilma. Ela recebeu o país com 3,5% do PIB de superávit primário, entregou com 2,4% de déficit e colocou a dívida pública numa rampa na qual ela continua subindo.
Parte desse desarranjo foi consequência das desonerações e subsídios para os empresários. Lula agora diz que foi um erro. Mas foi ele que começou a política junto com o seu ministro Guido Mantega. Dilma manteve o ministro e aprofundou as medidas. Foi no governo Lula que começaram as transferências para o BNDES, a ideia de recriar os campeões nacionais, os subsídios, o uso dos bancos públicos e tudo aquilo que favoreceu empresários em geral, e alguns em particular, como Joesley Batista, Eike Batista e Marcelo Odebrecht.
ARTES Em sua primeira edição, a Feira Livre de Arte Contemporânea (Flac) vai até domingo (29), no Cento e Quatro, em BH. A abertura está marcada para hoje (27), às 20h, com leilão de 86 lotes de obras de 63 artistas brasileiros. Os lances iniciais variam de R$ 50 a R$ R$ 6,5 mil. Estão disponíveis pinturas, desenhos, fotografias, colagens e grafites de Paulo Nazareth, Estandelau, Maria do Céu Diel, Marcel Diogo e Rezm Orah, entre outros autores. Parte da receita será destinada à campanha Outubro Rosa, de combate ao câncer de mama. A artista plástica Maria do Céu Diel, que tem dois trabalhos na Flac, diz que o comércio no formato independente favorece tanto o consumidor quanto o criador. “Esse projeto é inédito no Brasil. Há outras feiras, como o Art Rio, no Rio de Janeiro, e SP-Arte, em São Paulo, encabeçadas por galerias que representam os artistas. A de BH, ao contrário, é realizada via lei de incentivo à cultura. Galerias sempre levam a comissão de vendas, nunca menor que 40%. O legal é que na Flac há maior liberdade para vender as criações pelo preço que consideramos mais justo para todos”, diz Maria do Céu.
Várias peças ficarão expostas na galeria do Cento e Quatro. Sábado (28) e domingo (29), a partir das 11h, nas salas de cinema, haverá rodas de conversa abertas ao público. A programação inclui visitas temáticas mediadas por artistas e especialistas. Maria do Céu Diel, professora da Escola de Belas-Artes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), diz que essa interlocução é positiva.
“Há quem diga que encontros assim servem para aproximar as pessoas da arte, pois ela existiria em função de um grupo de iluminados. Isso é clichê, e as rodas de conversa talvez contribuam para desfazê-lo. Na verdade, a ideia de arte restrita acabou no século 16. As pessoas estão em contato com a arte faz muito tempo. (A escultura) Davi, do Michelangelo (1475-1564), ficava no meio de uma praça em Florença. As igrejas eram cheias de afrescos, aquelas coisas douradas maravilhosas”, lembra Maria do Céu. “As pessoas viam aquilo todos os dias. É assim até hoje. Todo mundo, andando nas ruas, vê arte. Elas estão cheias de grafites, belas construções e outras coisas. Muitos só não se dão conta disso. Então, a oportunidade de conversar com artistas e discutir arte talvez desperte a pessoa para essa proximidade”, conclui a professora.
FLAC De sexta-feira (27) a domingo (29), das 11h às 20h. Espaço Cento e Quatro. Praça Rui Barbosa, 104, Centro. Leilão sexta-feira, às 20h. Exposição, rodas de conversa e visitas temáticas Entrada franca. Informações: (31) 3222-6457.
Presidência da Casa convocou sessão deliberativa para esta segunda-feira, dia tradicionalmente de baixo quórum; pauta tem duas medidas provisórias
Encerrada a votação que rejeitou a segunda denúncia apresentada contra o presidente Michel Temer e dois de seus ministros, a pauta legislativa deve levar alguns dias para voltar à normalidade na Câmara. Com o feriado de 2 de novembro, a próxima semana deve ser de movimento reduzido e poucos projetos deverão ser analisados pelos deputados.
Fonte: Último Segundo - iG @ http://ultimosegundo.ig.com.br/politica/2017-10-29/feriado-camara.html Na tentativa de adiantar algumas votações antes doferiado, a presidência da Casa convocou sessão deliberativa para esta segunda-feira (30), dia tradicionalmente de baixo quórum. Na pauta, constam duas medidas provisórias (MPs), entre elas a que trata da reforma do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
As alterações propostas pelo governo nas regras do Fies já foram discutidas e aprovadas em comissão especial no Congresso e aguardam votação dos parlamentares desde julho. A MP altera leis que regulam o Fies, as formas de concessão e pagamento, o modelo de gestão e inclui outras fontes de recurso para o Fundo. A segunda medida provisória na pauta de votação da semana institui um regime especial de tributação para atividades de exploração e de desenvolvimento de campo de petróleo ou de gás natural.
Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central, deve participar de audiência pública convocada para terça-feira (31) para tratar do cumprimento dos objetivos e das metas das políticas monetária, de crédito e câmbio e mostrar o impacto e o custo fiscal das operações realizadas no primeiro semestre deste ano.
O ministro do Planejamento, Dyogo de Oliveira, também deve participar de audiência pública na quarta-feira (1) para prestar esclarecimentos sobre o projeto de lei orçamentária do ano que vem, que está sob análise da Comissão Mista do Orçamento e deve ser aprovado pelo Congresso Nacional até o fim do ano, antes do recesso parlamentar.
Na última semana, o ministro anunciou que enviará ao Congresso medidas que modificam o Orçamento de 2018, com propostas que pretendem reforçar o caixa do governo em mais de R$ 15 bilhões no próximo ano. O governo quer adiar os reajustes das carreiras de alto nível do governo – as mais bem remuneradas –, aumentar a contribuição previdenciária dos servidores que ganham mais de R$ 5 mil por mês e antecipar a cobrança de Imposto de Renda dos fundos exclusivos para gestão de grandes fortunas.
É possível que o Senado vote nesta semana o Projeto de Lei 28/2017, que regulamenta o uso de aplicativos de transporte remunerado privado de passageiros, como o Uber, Cabify e 99. Com a aprovação do pedido de urgência, o PL não precisará mais tramitar nas comissões e passa a ser o primeiro item da pauta do plenário. Se for aprovado como está, o texto já pode ir à sanção. Caso haja mudanças, o projeto terá de voltar à Câmara dos Deputados, onde foi aprovado em abril.
Eunício Oliveira, presidente do Senado, afirmou que busca maior entendimento entre os parlamentares para deliberar sobre o tema. A previsão é que o PL seja colocado em votação na terça-feira (31). O texto estabelece que os serviços só serão legalizados se receberem autorização das prefeituras, como ocorre com os táxis. O serviço por aplicativos não poderá funcionar enquanto não houver regulamentação municipal.
Congresso Nacional
Já o Congresso Nacional tem sessão conjunta marcada para próxima terça-feira, às 19h. Senadores e deputados analisarão sete vetos do presidente Michel Temer às matérias aprovadas pelo Legislativo. Ao todo, são seis vetos parciais e um total.
Entre os vetos está o dispositivo do Projeto de Lei 110/17 que previa que doações e contribuições não poderiam ultrapassar 10% do rendimento bruto recebido pelo doador no ano anterior à eleição. O texto estabelecia o limite de dez salários mínimos para cada cargo ou chapa majoritária em disputa, somadas todas as doações.
Temer também havia vetado o trecho da mesma lei que exigia aos provedores de aplicativos e redes sociais a suspensão de publicação quando esta fosse denunciada por ser falsa ou incitar ódio durante o pleito. O dispositivo foi motivo de polêmica e considerado “afronta ao núcleo da democracia” pela Associação Brasileira de Internet (Abranet), que repudiou o trecho. Em um acordo com o autor da emenda, deputado Áureo (SD-RJ), Temer anunciou que vetaria o trecho antes mesmo da aprovação da Lei pelo Congresso Nacional.
Ao justificar os vetos, o presidente argumentou que os trechos retirados “poderiam distorcer os objetivos maiores da reforma, preservando-se a proporcionalidade entre os partidos”. Dessa forma, segundo o presidente será garantida maior isonomia das eleições e a “observância estrita das regras eleitorais e do princípio democrático”.
A pauta do Congresso antes do feriado também prevê análise de 14 projetos que autorizam créditos orçamentários a ministérios e órgãos públicos. Ao todo, os projetos liberam quase R$ 1,5 bilhão.
Pintor, ilustrador e caricaturista, Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo ficou conhecido por Di Cavalcanti. Carioca nascido no Rio de Janeiro, no dia 6 de setembro de 1897, era filho de Frederico Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Rosália de Sena.
Iniciou sua trajetória artística muito cedo, desde criança tomava aulas de pintura e aos 17 anos fez seu primeiro trabalho de ilustração para a Revista Fon-Fon. Desse momento em diante realizou vários trabalhos de ilustração incluindo a revista A Cigana e ilustrações de livros.
Di Cavalcanti era uma figura proeminente na cena cultural de São Paulo e em 1922, juntamente com os amigos Mario de Andrade e Oswald de Andrade, idealizou a Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo. Criou para o evento suas peças promocionais como o catálogo e o programa, além disso, expôs 11 telas.
Morou em Paris, Rio de Janeiro e Recife realizando vários trabalhos para jornais da época. Em 1926, morando no Rio de Janeiro fez a ilustração da capa do livro O Losango de Cáqui de Mário de Andrade. Tempos mais tarde ilustrou livros de Vinicius de Morais e Jorge Amado.
Entre os anos de 1936 e 1940 Di Cavalcanti voltou a morar na Europa, muito provavelmente fugindo das perseguições políticas devido aos seus ideais comunistas. Na Europa expôs trabalhos em Bruxelas, Amsterdã, Paris, Londres e ainda pode conviver com artistas como Picasso e Matisse.
Em 1951 o artista participou da Bienal de São Paulo e nos anos seguintes ganhou o prêmio de melhor pintor brasileiro e na Itália recebeu o prêmio da mostra Internacional de Arte Sacra de Trieste.
Suas obras têm notável influência do Expressionismo, Cubismo e dos muralistas mexicanos como Diego Rivera. Di Cavalcanti foi um dos primeiros pintores a abordar temas da cultura brasileira e os temas sociais como o samba, os operários e as festas populares por exemplo. Também abusou de temas que abordavam a sensualidade tropical do Brasil.
Entre as principais obras de Di Cavalcanti estão: Pierrete (1922); Pierrot (1924); Samba (1925); Mangue (1929); Mulheres com Frutas (1932); Músicos (1963); Rio de Janeiro noturno (1963); Mulatas e Pombas (1966) e Baile Popular (1972).
Di Cavalcanti morreu no dia 26 de outubro de 1976 no Rio de Janeiro.
Asphalt Xtreme é o novo jogo eletrônico de corrida, desenvolvido e publicado pela Gameloft, o jogo é o segundo spin-off da série Asphalt. O primeiro da serie do tipo de corrida off-road e havia rumores de ser lançado no terceiro trimestre de 2016. Wikipédia
O 4DX é a sigla para 4D ‘X’perience (Experiência 4D). Ou seja, esta sala proporciona um ambiente com sensações além do 3D. Para isso, a sala e as poltronas são especialmente desenvolvidas para gerar uma série de estímulos nos espectadores.
Em uma cena de ação, por exemplo, a cadeira vibra, se inclina e balança de um lado para o outro. Já em uma cena de tempestade em alto mar, ventiladores no teto da sala sopram fortes ventos, dispositivos estrategicamente posicionados borrifam água e luzes estroboscópicas piscam simulando relâmpagos. Se o protagonista está em uma floresta escura, é possível sentir os cheiros e ver a névoa ao seu redor. Tudo isso em perfeita sincronia com o filme na grande tela.
A tela, por sinal, oferece altíssima resolução. Com a tecnologia 4K, que tem 3840 x 2160 pixels, as imagens da sala apresentam ótima definição. Além disso, o 4K permite que as telas sejam maiores, sem que a qualidade seja comprometida. Tudo em 3D, é claro. Para atingir tamanha qualidade, é necessário projetores ultra modernos, bem como películas com tamanho diferente do habitual.
Para se ter uma ideia do investimento realizado nessas salas, enquanto uma poltrona para um cinema convencional custa em torno de R$ 300, a poltrona especial para a sala 4DX custa cerca de R$ 10 mil. Com isso, o custo total para implantação desse tipo de sala fica em torno de R$ 5 milhões.
O som é um espetáculo à parte. Assim como as imagens, a qualidade desse sistema proporciona ao usuário alta fidelidade sonora, com caixas acústicas que atingem cerca de 13 mil Watts de potência.
A experiência de sensações vividas nesta sala inclui movimentos e vibrações repentinas nas poltronas, efeitos de ventos, aroma, luzes e outros efeitos especiais.
O pintor de Málaga demonstrava talento artístico desde jovem, pintando de forma realista por toda a sua infância e adolescência. Durante a primeira década do século XX, o seu estilo mudou graças aos seus experimentos com diferentes teorias, técnicas e ideias. Sua obra geralmente é classificada em períodos. Enquanto os nomes de muitos dos seus períodos finais são controversos, os períodos mais aceitos da sua obra são o período azul (1901-1904), o período rosa (1904-1906), o período africano (1907-1909), o cubismo analítico (1909-1912) e o cubismo sintético (1912-1919).
Excepcionalmente prolífico durante a sua longa vida, Picasso conquistou renome universal e imensa fortuna graças às suas conquistas artísticas revolucionárias, tornando-se uma das mais conhecidas figuras da arte do século XX.
Três adolescentes de Curitiba
estão se preparando para conhecer a Agência Aeroespacial Norte-Americana
(Nasa). A visita a um dos principais centros de pesquisas do planeta foi
possível depois que eles venceram um concurso de invenções, conhecido como
hackaton, promovido pela instituição na cidade, em abril deste ano.
Marcos Mateus Garrido de Mello,
Raul Guedes Carlesse, ambos de 14, e Jennifer Gabriela da Silva Jetka, 13
cresceram na Vila Barigui, uma área considerada de alto risco social. Os três,
porém, superaram as dificuldades que a vida em uma área violenta pode
proporcionar e decidiram ter um futuro diferente.
O sonho dos jovens começou a
se tornar realidade aos poucos. Em meados de 2016, eles entraram no projeto We
Are All Smart (Nós Todos Somos Inteligentes, na tradução do inglês). A
iniciativa leva a tecnologia a alunos da rede pública de ensino, oferecendo
aulas gratuitas de programação de software e hardware.
Eles contam que sempre foram
apaixonados por tecnologia. Quando souberam da possibilidade de ter as aulas,
foram logo atrás. "Eu fiquei sabendo do projeto, fiquei interessada, porque
era sobre tecnologia e eu sempre quis aprender. Fiz a inscrição, era por
chegada, fui a segunda pessoa a chegar", lembra Jennifer.
Em abril, com a indicação dos
professores do projeto, os jovens decidiram se inscrever no hackaton e
participaram de equipes formadas por startups. Marcos e Raul participaram de um
time, e Jenniffer de outro.
O grupo dos dois rapazes
venceu o primeiro prêmio, com a invenção de um dispositivo que ajuda a
notificar os Bombeiros de áreas isoladas, sobre focos de incêndios ambientais.
Já o time de Jennifer recebeu uma menção honrosa pelo projeto que usa a
realidade virtual para ajudar na reconstrução de locais destruídos por guerras
ou desastres naturais. "Foi até um choque, porque a gente achou que não ia
ganhar", conta Raul.
Após a premiação, Jennifer
passou a integrar o grupo em que Marcos e Raul estavam. Agora, eles estão
aprimorando o projeto, que utiliza informações de satélites da Nasa, que
detectam os focos de incêndio e enviam as coordenadas geográficas por sinais de
rádio FM, para o Corpo de Bombeiros.
"A Nasa tem um satélite que manda os recados por e-mail. A gente
criou um API, que transforma esse e-mail em ondas sonoras. Qualquer anúncio de
emergência, as rádios são obrigadas a transmitir. O nosso rádio vai detectar,
decodificar e ver as coordenadas do incêndio", explica Marcos.
Os três nunca viajaram para
fora do país. Eles sequer têm passaporte. Isso, porém, não os impede de fazer
planos para a viagem aos Estados Unidos. A Nasa é quem deve bancar os custos
com a ida. "A expectativa é bem grande, a nossa ideia é ir lá, entender
como é o procedimento inteiro", diz Raul.
Marcos conta que a viagem
será a realização de um sonho de infância, construído com os filmes e desenhos
que assistia. O garoto mora com a avó e diz que ela chegou até a ser contrária
à ida, mas agora já está mais acostumada com a ideia.
"Desde pequeno sempre quis ir para a Nasa. Sempre falaram na
televisão, sobre foguetes, satélites", afirma o garoto.
Já a menina que nunca
imaginava que conseguiria construir um carrinho-robô, agora já pensa em entrar
nos foguetes da Nasa.
"Eu espero que seja muito legal a viagem, quero
entrar em todos os foguetes", diz Jenniffer.
Animada,
Jeniffer diz que quer conhecer e entrar nos foguetes da Nasa (Foto: Divulgação)
Voluntariado
O projeto We Are All Smart
ainda é pequeno. Segundo a diretora de recursos do instituto, Arlete
Scheleider, a iniciativa atende a 60 alunos por ano e conta com a ajuda de dois
professores contratados, além de voluntários que se prontificam a ajudar as
crianças e adolescentes que se matriculam.
As aulas são ministradas em uma escola
profissionalizante, às sextas-feiras, no contraturno escolar. A escola pertence
a uma multinacional sediada em Curitiba.
Arlete conta que não há seleção.
"Eles não são selecionados por prova, apenas por ordem de chegada",
diz. Segundo ela, a abordagem é feita nas escolas em que eles estudam. O grupo
leva protótipos produzidos com a ajuda da tecnologia e espera as adesões dos
jovens à ideia de aprender mais sobre o assunto. "Eles não se enxergam
como produtores de tecnologia", conta Arlete.
Para ajudar o projeto, é possível entrar
em contato com os organizadores, que mantêm uma página no Facebook. "A gente avalia o perfil, vê
quais são as habilidades e em quais situações as pessoas se encaixam",
explica.